1. Fundos imobiliários
Os fundos imobiliários, como o próprio nome indica, são fundos de investimentos compostos por títulos do mercado imobiliário com cotas que são negociadas na bolsa de valores ou por aplicações em imóveis físicos.
Também conhecidos como FIIs, esses fundos reúnem grupos de investidores que detêm cotas de imóveis ou títulos do mercado imobiliário.
Cada investidor recebe lucros de acordo com o número de cotas que possui, e a gestão dos ativos é realizada por um gestor profissional.
Os FIIs são uma das principais portas de entrada para investidores iniciantes que desejam lucrar com o mercado imobiliário devido à facilidade de aplicação, à alta liquidez e à diversificação da carteira.
Além disso, conforme mencionamos anteriormente, esses fundos são uma boa opção para quem tem pouco capital para investimento.
Outra vantagem é que, mesmo tendo acesso a vários ativos, você paga uma única taxa de administração por mês.
Quanto à tributação, nos fundos não há cobrança de Imposto de Renda sobre os rendimentos na modalidade.
Apesar disso, há incidência do tributo de alíquota de 20% sobre os lucros a cada vez que o investidor vende cotas e obtém lucros a partir da operação.
Existem três tipos de fundos imobiliários:
- Fundos de tijolo: o investimento é feito em imóveis físicos
- Fundos de papel: o investimento é feito em títulos, como LCI e CRI
- Fundos híbridos: o investimento é feito em imóveis físicos e títulos.
2. Letra de Crédito Imobiliário
A Letra de Crédito Imobiliário (LCI) é um título oferecido por bancos, que utiliza os investimentos para oferecer empréstimos e financiamentos a clientes, por exemplo.
Em termos práticos, o investidor empresta dinheiro para o banco e recebe uma remuneração sobre o valor em troca.
A rentabilidade desse tipo de aplicação é fixa, o que permite ao investidor calcular previamente quanto a operação vai render até o vencimento do título.
Ela pode ser feita em três formatos:
- Prefixada: taxa de juros definida no momento da compra
- Pós-fixada: taxa atrelada a um índice econômico, como a Selic
- Híbrida: taxa predefinida mais taxa atrelada a um índice.
Mas é preciso considerar que o potencial de lucro varia conforme a duração, aporte mínimo e perfil de risco da instituição que oferece a LCI no mercado.
A grande vantagem da LCI é a isenção de Imposto de Renda, o que permite aumentar a rentabilidade das aplicações.
Porém, há incidência de IOF, o Imposto sobre Operações Financeiras, para resgates em menos de 30 dias.
Além disso, o investimento é oferece alta segurança por contar com o FGC, o Fundo Garantidor de Crédito, que dá garantia de R$ 250 mil por CPF.
3. Certificado de Recebíveis Imobiliários
O Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) é um título com lastro em créditos imobiliários emitido por securitizadoras.
Trata-se de uma promessa de pagamento no futuro. Na prática, o investidor compra os títulos para antecipar créditos a uma empresa.
Parece abstrato? Vamos a um exemplo.
Imagine que uma construtura precisa de dinheiro para edificar um prédio.
Com o CRI, ela obtém capital de investidores por meio de uma securitizadora para colocar o projeto em prática, ao invés de esperar o dinheiro de compradores dos apartamentos.
É, portanto, uma forma de adquirir fluxo de caixa imediato.
Posteriormente, com a venda dos apartamentos e o recebimento do dinheiro de futuros moradores, a construtora paga os valores devidos à securitizadora, que por sua vez transfere os lucros devidos aos investidores.
O risco dos certificados é maior do que das letras de crédito imobiliário, uma vez que o investidor fica suscetível à inadimplência de compradores do imóveis.
Também é preciso considerar que, na modalidade, também não há proteção do FGC.
4. Letra Hipotecária
As Letras Hipotecárias (LH) são títulos lastreados em créditos imobiliários.
Caracterizadas como renda fixa, elas são emitidas por instituições financeiras que emprestam capital para o Sistema Financeiro de Habitação (SFH).
O prazo mínimo de aplicação das letras hipotecárias é de 180 dias, com rentabilidade superior a outras aplicações em renda fixa.
Entre as principais vantagens de investir em LC, está a isenção de Imposto de Renda para pessoa física.
Na modalidade, há garantia por caução de créditos hipotecários e proteção do FGC de até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ.
Já os contras são baixa liquidez dos papéis e investimento inicial geralmente de R$ 20 mil.
Por isso, não é uma boa opção de investimento para quem busca retornos rápidos ou a criação de uma reserva de emergência, e sim para quem mira em lucros no longo prazo.
5. Fundos de fundos imobiliários
Os fundos de fundos imobiliários (FOFs) reúnem diferentes fundos e ativos do mercado de imóveis em uma única aplicação.
Por isso, eles permitem investir em mais de um fundo imobiliário ao mesmo tempo, diversificando a carteira e minimizando os riscos da operação.
Para a aplicação, é necessário pagar uma taxa de administração mensal que custeia a gestão profissional dos ativos e os custos da corretora de oferecer o fundo no mercado.
Quanto à remuneração, a lógica é a mesma dos FIIs: cada investidor recebe lucros conforme as cotas que possui.
Pelo menos 95% dos lucros dos FOFs são direcionados aos investidores todos os meses.
Na modalidade, há isenção de IR sobre os rendimentos e cobrança de alíquota de 20% sobre os lucros obtidos a partir de uma operação de venda de cotas.
6. Ações
As ações ligadas ao mercado imobiliário são papéis comercializados na bolsa de valores por sociedades anônimas de capital aberto.
Nesse caso, as empresas que oferecem as ações são corporações dos ramos de construção e negociação de imóveis.
Trata-se de um investimento em renda variável, já que os lucros do investidor ficam suscetíveis a oscilações do mercado financeiro.
Quanto maior é a demanda por um papel, maior é a sua cotação — o que significa que está mais valorizado.
Mas quando há menos interesse nas ações, elas se desvalorizam.
Justamente por isso, as ações também são indicadas para investidores que já possuem certa experiência com aplicações.
7. Compra de imóveis físicos
Como você agora já sabe, também é possível investir em imóveis físicos para lucrar com a valorização deles.
Apesar disso, as desvantagens são o alto custo de investimento e a baixa liquidez dos imóveis.
Por isso, trata-se de um investimentos mais arriscado do que a aplicação em títulos do mercado ligados ao setor de imóveis.
8. Compra de terrenos
Outra opção de investimento é a compra de terrenos — sobretudo aqueles presentes em regiões com infraestrutura em desenvolvimento.
Existem duas possibilidades:
- Manter o terreno até o metro quadrado da região esteja mais valorizado
- Construir uma casa para lucrar com a venda.
Independente da escolha, avaliar a localização do terreno é fundamental para aproveitar o potencial de valorização.
9. Compra de imóvel na planta
Por fim, há a possibilidade de adquirir imóveis na planta.
O potencial de lucro é fácil de entender: o investidor compra o imóvel, espera até que a construção esteja finalizada e vende por um valor maior do que o preço da aquisição.
Mas é importante ter em mente que o investimento também envolve riscos, sobretudo o de atrasos na entrega ou inconclusão do projeto pela construtora.
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Por: Mudee